Os sindicatos cobraram da Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), durante a segunda rodada no último dia 7, o fim das metas abusivas e da terceirização (internalização dos promotores de venda, incorporação à categoria). Os sindicatos destacaram que a exigência constante pelo cumprimento de metas tem adoecido os financiários; a Fenacrefi não concorda com essa tese.
Quanto ao fim da terceirização, as financeiras aguardam pronunciamento do STF (Supremo Tribunal Federal). O Supremo decidiu, recentemente, examinar a terceirização sob a ótica da liberdade de contração, após ingresso de recurso da empresa Cenibra. O STF pode decidir que tudo por ser terceirizado ou até manter o que diz a Súmula 331 do TST (Tribunal Superior do Trabalho): é ilegal a terceirização de atividades ligadas à atividade principal da empresa.
A data e os temas da terceira rodada de negociação serão definidos nos próximos dias.
Reivindicações
Os financiários, que tem data-base em 1º de junho, reivindicam reajuste de 11,38% (inflação acumulada no período de 12 meses mais 5% de aumento real), abrangência e extensão do acordo para todo o país; a unificação da data base com a dos bancários, para 1º de setembro; o combate ao assédio moral e à violência organizacional; e a garantia de salário ao empregado com benefício indeferido ou alta médica previdenciária, mas sem condições de voltar ao trabalho.