![Em destaque, o vice-presidente do Sindicato Mauri Sérgio.](/uploads/RTEmagicC_mauri500.jpg.jpg)
![Roberto Heloani, especialista em organização do trabalho da Unicamp e FGV.](/uploads/RTEmagicC_heloani500_01.jpg.jpg)
O segundo painel na manhã desta sexta-feira (25) abordou o tema Condições de Trabalho e Remuneração, com a participação de Roberto Heloani, especialista em organização do trabalho da Unicamp e FGV, Ademar Orsi, doutor em Administração de Empresa pela FEA/USP, e Regina Camargos, coordenadora da Rede Bancários do Dieese. Após as exposições, o diretor de Saúde do Sindicato, Gustavo Frias, indagou o palestrante Roberto Heloani sobre o programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho (assédio moral), conquista da Campanha Nacional de 2010 e em vigor desde 2011. “O acordo assinado pelos sindicatos bancários e a Fenaban representa um avanço. Pela primeira vez os bancos reconheceram a existência da violência organizacional, o assédio moral. O que está no acordo é o possível. Pode avançar”. Em sua palestra, Heloani criticou duramente a remuneração variável: “cria-se a noção que só é possível ter sucesso mediante o insucesso do semelhante”. Segundo ele, as metas, que têm uma ligação direta com a remuneração variável, adoecem os trabalhadores. E mais: da forma que o trabalho está organizado hoje, destrói-se o coletivo.
Fotos: Jailton Garcia