Congressos do BB e Caixa Federal definem pautas da Campanha

As pautas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Federal, da Campanha deste ano, foram definidas em congressos nacionais no último final de semana (6 a 8), em São Paulo. O 25º Congresso dos Funcionários do BB reuniu 306 delegados (216 homens e 90 mulheres), sendo 11 da base do Sindicato; entre eles, o presidente Jeferson (delegado nato) e os diretores Marcos, Deborah, Elisa, Letícia e Nilcéia. No 30º Conecef, 360 delegados (230 homens e 130 mulheres); seis da base do Sindicato; entre eles, os diretores Carlos Augusto e Marcelo.

Banco do Brasil

PCR: piso igual ao salário mínimo do Dieese e interstício na tabela de antiguidade de 6%, um valor maior das letras de mérito e com linearidade. Extensão da carreira de mérito para posto efetivo. Critério transparente de comissionamento. Não ao descomissionamento. Incorporação de 10% da comissão (ao ano) para comissionado.

Mais contratações. Fim da cobrança de meta individual, que intensifica o assédio moral. Instalação de dispositivos de segurança; entre eles, porta giratória com detector de metais, sistema de monitoração e gravação eletrônicas de imagens, em tempo real, através de circuito fechado de televisão, interligado com central de controle fora do local monitorado.

Eleição de delegado sindical por local de trabalho. Dia de luta dos bancos incorporados.

Prevenção e preservação da saúde dos funcionários. Quanto à Cassi, princípio da solidariedade e da prioridade na prevenção e na qualidade de vida, fortalecimento do programa Estratégia de Saúde da Família e Cassi para todos os funcionários, sem discriminação dos bancários oriundos dos bancos incorporados. No que se refere à Previ, fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo, consulta ao corpo social, eleição do diretor de Participações e pela redução da Parcela Previ.

Fortalecimento do BB como banco público, contra terceirização (PL 4330) e regulamentação do artigo 192 da Constituição federal, que trata do SFN.

Avaliação

Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, o Congresso reafirmou a estratégia de Campanha Nacional Unificada, com mesa única com Fenaban e, concomitantemente, mesa específica com BB. “O próximo passo é a retomada do processo de mobilização”, destaca o presidente do Sindicato.

Uma das principais decisões é a luta por mais contratações, visando atingir o mínimo de 130 mil empregados. Fim do trabalho gratuito, jornada de 6h para todas as funções sem redução salarial e extinção do registro de horas negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Concessão de um delta a cada dois anos pelo período em que não houve promoção por mérito nos PCSs de 1989 e 1998.

Entre empregados novos e antigos, com a extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos.

Prorrogação da jornada, assédio moral, metas abusivas e pressão por produtividade afetam saúde do empregado. Ampliação dos serviços do Saúde Caixa e melhor rede de credenciados; programa de fornecimento de medicamentos com preços diferenciados. Superavit do Saúde Caixa deve ser aplicado em melhorias na cobertura de atendimento e na rede credenciada. Eleição de representantes dos empregados no Conselho de Usuários do Saúde Caixa: quórum mínimo de 50% mais um em turno único.

Mais democracia na gestão do Fundo, fim do voto de Minerva nos conselhos e diretoria. Conclusão do processo de incorporação do REB pelo Novo Plano, fim das discriminações aos participantes do REG/Replan não-saldado.