Reunida com o Comando Nacional dos Bancários, no último dia 6, a Fenaban apresentou os dados referentes às denúncias de assédio moral, efetuadas via o Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, conquistado na Campanha de 2010. Entre os anos 2011 e 2013, foram feitas 684 denúncias, sendo que 30% foram consideradas procedentes, 49% improcedentes e 20,1% não conclusivas.
Segundo o diretor de Saúde do Sindicato, Gustavo Frias, que participou da reunião, os Bancos admitiram que a divulgação do Programa, entre os funcionários, ocorreu apenas duas vezes desde a assinatura em 2011. “Porém, se comprometeram em fazer mais divulgações, evitando assim que o Programa caia no esquecimento”. Quanto a extrapolação dos prazos de apuração, ainda segundo o diretor Gustavo, os representantes da Fenaban informaram que o problema ocorreu, com mais frequência, no primeiro ano, mas já orientaram os Bancos a respeitarem os prazos estabelecidos.
Encaminhamento
No que se refere aos encaminhamentos dos Bancos, após as denúncias serem consideradas procedentes, os representantes da Fenaban disseram que, dependendo do caso, o trabalhador é reorientado, transferido, advertido ou demitido. “No caso de comportamento impulsivo, o bancário é reorientado. Se a postura do assediador for recorrente, as consequências são mais severas, podendo resultar em demissão”, observa o diretor Gustavo.
Os dados serão analisados pelos sindicatos. A Fenaban sugeriu que, tanto Bancos e sindicatos, devem debater os casos considerados procedentes e improcedentes em nova reunião. “A ideia é buscar consenso para evitar que os desfechos de improcedência e não conclusivos”, ressalta o diretor de Saúde do Sindicato.
Foto: Jailton Garcia
17/03/2014
Fenaban apresenta dados sobre assédio moral
Ambiente de Trabalho