O Banco do Brasil concordou em realizar uma reunião de emergência com a Contraf-CUT, no dia 16, para discutir dois temas importantes : reestruturação da Dirao (Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais)/Gerat, que afeta centenas de funcionários, e a nova GDP (Gestão de Desempenho Profissional), que segundo boletim interno com entrevista do vice-presidente e do diretor da Dipes passa a incluir o resultado de metas individuais na avaliação de desempenho, mudando completamente a lógica que vigorava até então.
A reestruturação na Dirao e nova GDP mostram que o BB não alterou o ritual de mudanças; ou seja, sem discussão com os representantes dos funcionários. Primeiro foi o novo plano de funções alterando unilateralmente o direito e a remuneração dos bancários. Depois as seguidas reestruturações prejudicando milhares de funcionários com aumento da terceirização, como a recente mudança na Dirao.
E mais: o BB mexeu nas regras da PLR módulo bônus em 2012 também de forma unilateral, mudando na rede o modelo ATB para o Sinergia, que não respeita minimamente acordos de trabalho mensuráveis semestralmente para as dependências do banco. “O BB precisa esclarecer e negociar com os sindicatos. É inaceitável essa postura arbitrária, de mudanças a bel-prazer”, avalia o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
Fonte: Contraf-CUT