Subcomissão da Câmara se reúne com bancários, vigilantes e transporte de valores

A Subcomissão de Segurança Bancária da Câmara Municipal de Campinas se reuniu, no último dia 25, com diretores dos sindicatos dos Bancários, Vigilantes e Trabalhadores em Transporte de Valores para discutir propostas. O diretor do Sindicato, Samuel Nicolette, reiterou os temas contemplados no projeto de lei 387/11 (veja abaixo), em tramitação na Câmara de Vereadores, e denunciou que a maioria das agências em Campinas não respeitam as leis municipal e estadual, que obrigam a instalação de biombos. O citado projeto de lei é baseado em modelo elaborado pela Contraf-CUT e CNTV (Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes) e apresentado pelo Sindicato em 2011, durante a Campanha por Mais Segurança nos Bancos; lançada em abril daquele ano.
Presidida pelo vereador e diretor do Sindicato, André von Zuben, a Subcomissão se reuniu na semana anterior, mais especificamente no último dia 19, com representantes das polícias civil e militar, guarda municipal e Itaú. As reuniões da Subcomissão por setores envolvidos é o segundo passo visando a construção de medidas efetivas para ampliar a segurança nos bancos; o primeiro foi dado no último dia 11 quando a Subcomissão abriu os trabalhos e ouviu representantes de todos os segmentos, incluindo o Sindicato. A Subcomissão, criada em 13 de março último pela Comissão de Assuntos de Segurança Pública da Câmara Municipal tem prazo de 90 dias para apresentar seu relatório.
O que prevê o modelo de projeto  de lei
O texto base estabelece a instalação de porta giratória com dispositivo detector de metais em todas as agências; armários para uso de clientes e usuários; vidros laminados resistentes a impactos e a disparos de armas de fogo nas fachadas externas e divisórias internas das agências e postos de serviços; sistema de monitoração e gravação eletrônicas de imagens, em tempo real, através de circuito fechado de televisão, interligado  controle fora do local monitorado; câmeras para captar imagens em todos os acessos destinados ao público, em todos os caixas, autoatendimento, incluindo calçadas externas e estacionamento; divisórias opacas entre caixas e caixas eletrônicos; e biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, bem como na área dos terminais de autoatendimento.