
Para o vice-presidente do Sindicato e integrante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Mauri Sérgio, que participou da rodada realizada no dia 16 de agosto, a garantia de uma PCR equivalente a R$ 1.800,00 representa um avanço na atual conjuntura. “O processo de negociação foi complicado. Em função da onda de demissões, o debate emperrou, travou. Para ilustrar, a última rodada ocorreu no dia 23 de abril e o Itaú insistia em pagar apenas R$ 1.600,00. Conseguimos romper algumas barreiras e garantir o valor de R$ 1.800,00”.
Bolsa de estudo
Durante a negociação do acordo da PCR os sindicatos garantiram também aumento das bolsas de estudo, que passam das atuais quatro mil para 5.500 (cinco mil para funcionários do Banco, sendo mil preferencialmente para portadores de deficiências especiais; e 500 para os trabalhadores das demais empresas da holding). A bolsa corresponde até 70% do valor da mensalidade, limitado ao máximo de R$ 320,00. Os bancários contemplados receberão 11 parcelas, retroativas a fevereiro deste ano.
Dia de Luta: paralisação
Os bancários do Itaú, mais uma vez, mostraram disposição em defender seus direitos. Ontem (03/09), Dia Nacional de Luta, quatro agências (Centro, 716, Glicério e Gal. Osório) paralisaram os serviços no período das 8h às 12h, retardando o atendimento ao público em duas horas. A paralisação também contou com adesão de mais cinco bancos (BB Centro, Caixa Federal Centro, HSBC Centro e Santander Centro). O recado dessa jornada foi para a Fenaban; ou seja, os bancários exigem proposta decente na mesa de negociação de hoje (04/09). O recado vale também para o Itaú, que pretende implantar nas agências o horário estendido, como já ocorre nas agências instaladas em shoppings de Campinas (Iguatemi e D. Pedro).