
O 4º Congresso dos Bancários, Financiários e Cooperavitários foi aberto na noite desta sexta-feira, dia 10, em solenidade realizada no Recanto Campestre, em Vinhedo. Com a participação de 135 pessoas, entre delegados e convidados, o Congresso continua neste sábado, dia 11; na pauta, a atuação do Sindicato para o próximo triênio, incluindo planos de luta, e as campanhas salariais dos três segmentos da categoria.
Participaram da mesa, durante a abertura do 4º Congresso, o vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Rio Claro, Luis Hisdorf; o vice-presidente da Afabesp, Francisco Bandiera; o coordenador da subsede da CUT em Campinas, José Tavares; o presidente da Federação dos Bancários de SP e MS e secretário estadual de Gestão Pública, Davi Zaia; e o presidente do Sindicato e secretário-geral da Federação dos Bancários de SP e MS, Jeferson Boava.
Após analisar o quadro político-econômico internacional e nacional, o baixo crescimento da economia, o presidente Jeferson Boava destacou que os Bancos estão manipulando seus resultados ao aumentar a provisão para devedores duvidosos (PDD) e conclamou a categoria a participar, se envolver na Campanha Nacional. “A lucratividade/rentabilidade dos Bancos permite atender as reivindicações da categoria, definidas na 14ª Conferência Nacional, em julho último”.

O presidente Jeferson destacou ainda que “as resoluções deste Congresso contribuirão à luta da categoria, à luta dos trabalhadores, e na construção de uma sociedade mais justa. Quero registrar que o 4º Congresso acontece no ano em que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), resultado da luta da categoria, completa 20 anos. E o nosso Sindicato completa 58 anos de luta”.
O presidente da Federação dos Bancários de SP e MS, Davi Zaia, que já presidiu o Sindicato em três gestões, lembrou do histórico Encontro Nacional dos Bancários, realizado em agosto de 1985 em Campinas, que deflagrou a primeira greve nacional da categoria depois do golpe militar de 1964. Zaia ressaltou a democratização do Sindicato nos anos 80 do século passado. “Em contraposição à legislação autoritária, a diretoria mudou o estatuto da entidade em 1986 – democratizou, ampliou a participação da categoria – dois anos antes da promulgação da Carta Magna. O Sindicato sempre esteve na vanguarda do movimento sindical”. O presidente da Federação dos Bancários pontuou que o maior desafio na Campanha deste ano é assegurar avanços em temas como assédio moral, saúde e segurança. “O que é possível com unidade. Os Bancos reclamam, mas com luta é possível garantir e ampliar nossos direitos”.




Fotos:Júlio César Costa