
Organizado por várias centrais sindicais – entre elas, a CUT – e partidos políticos, o Dia do Trabalhador, 1º de Maio, foi marcado em Campinas com passeata pelo centro da cidade e ato no Largo da Catedral. Sob o slogan “1º de Maio de luta, classista, sem patrões e sem governos”, mais de 300 trabalhadores caminharam do Largo do Pará, passando pela Rua Barão de Jaguara e Avenida Francisco Glicério, em direção ao citado Largo. Durante o ato, que teve início às 10h e se estendeu até às 13h, discursos de dirigentes sindicais e representantes de partidos políticos, show com a cantora Marília Correa e apresentação do Grupo Cultural Savuru.
O presidente do Sindicato, Jeferson Boava, destacou a luta da categoria por mais segurança e a convocação de uma conferência nacional sobre o sistema financeiro, onde a sociedade possa debater o papel dos bancos, a política de crédito e a universalização dos serviços bancários. Entre as bandeiras de luta, defesa de mais emprego, reforma agrária e do sistema público de saúde, educação e previdência; combate à precarização do trabalho, à terceirização (veja matéria do seminário sobre o tema), à privatização (aeroportos, saúde e Correios) e às condições análogas à escravidão,

PLR: IRPF – O ministro-chefe da Secretária Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse durante o 1º de Maio em São Paulo, que o governo concorda em discutir com as centrais sindicais a isenção de parte do IRPF sobre a PLR. Em reunião no dia 21 de março deste ano com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as centrais reivindicaram a isenção total de imposto de renda sobre a PLR.
