
Após negociação com a Fenaban, o Comando negociou ontem a noite a pauta específica com o Banco do Brasil. O piso (Vencimento Padrão) será de R$ 1.760,00, um acréscimo de 10% em relação ao valor atualmente em vigor. O reajuste do VP terá reflexos em toda a curva salarial.
A participação nos lucros e resultados, que é semestral, também será maior do que a creditada no semestre passado. O escriturário receberá R$ 3.571,46 (reajuste de 13,1%); caixas, atendentes e auxiliares administrativos, R$ 3.912,16 (12,5%); demais comissionados, 1,62 salário (9,9%). Os cargos NRF Especial e NRF 1 e 2 receberão três salários. Serão disponibilizados para o pagamento da PLR R$ 775 milhões. Os valores serão creditados até 30 dias após a assinatura do acordo.
PCR e GDPS
Outros avanços foram o Plano de Carreiras e Remuneração que passou a ser retroativo ao ano de 1998 (pelo acordo em vigor a retroatividade era até 2006), e a redução de dois para um ano do período em que o novo funcionário fica impedido de obter o seu primeiro comissionamento, a chamada “trava”.
No caso dos funcionários que forem descomissionados em função de licença saúde, a VCP (Verba de Caráter Pessoal) será paga durante 12 meses a partir do retorno da licença. Além disso, ficou acertada a contratação de dois mil adolescentes aprendizes. Uma conquista importante foi a manutenção da exigência de três avaliações (GDPs) negativas para a perda da comissão. O banco vinha ameaçando voltar ao critério que vigorou até 2009 que era a perda da comissão caso o funcionário tivesse apenas uma avaliação semestral negativa.
Dias parados
Não haverá desconto dos dias parados. O BB seguirá o acordo da Fenaban e, como foi garantido em anos anteriores, os dias serão compensados até o dia 15 de dezembro.
Dívida: Será re-estruturadas as dívidas dos funcionários, com redução da taxa de juros e aumento de prazo de pagamento.
Jornada: Criação de mesas temáticas para discutir jornada de trabalho e PCR.