A greve ampliou hoje (3/10), sétimo dia. 272 agências fechadas em Campinas e Região; no quarto dia, sexta-feira, (30/9) foram fechadas 243 agências em Campinas e em 25 cidades da base. A greve hoje envolveu 5.852 bancários (federais e privados), lotados em 138 agências em Campinas e 134 agências em 25 cidades da região (veja quadro abaixo). No país, a greve atingiu na sexta-feira (30/9), quarto dia, 7.865 agências em 25 Estados e no Distrito Federal.
Quadro da greve, sétimo dia: 3/10
272 agências fechadas em Campinas e 25 cidades da base
138 agências fechadas em Campinas
134 agências fechadas em 25 cidades da Região.
5.852 bancários em greve
Cidades: Campinas, Águas de Lindóia, Americana, Amparo, Cabreúva, Arthur Nogueira, Cosmópolis, Elias Fausto, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santo Antonio de Posse, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
Assembleia avalia greve.
Quarta, dia 5, nova assembleia
Reunidos em assembleia no final da tarde de hoje (3/10), na sede do Sindicato, os bancários avaliaram e aprovaram, por unanimidade, a continuidade da greve, que hoje atingiu mais de 56% da categoria na região de Campinas. A assembleia decidiu também marcar nova avaliação nesta quarta-feira, dia 5, no mesmo horário: às 18h.
Comando reunido – O Comando Nacional dos Bancários está reunido desde o início da tarde. A orientação é ampliar a greve em todo o país. Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, que integra o Comando, “a greve cresce a cada dia e é fundamental manter e ampliar a mobilização. Só com muita pressão é possível quebrar a intransigência dos bancos, que reúnem todas as condições de atender as reivindicações da categoria. Apenas no primeiro semestre deste ano lucraram mais de R$ 27,4 billhões”.
Reivindicações da categoria
Em greve desde o último dia 27, após rejeitar reajuste de 8% (0,56% de aumento real), os bancários reivindicam, entre outros pontos: aumento salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados, mais contratações, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e mais segurança.
Fotos: Júlio César Costa