Os sindicatos e o Bradesco retomam hoje, dia 8, o processo de negociação sobre combate ao assédio moral; em pauta a definição de conceito. Na última reunião, realizada no dia 24 de junho, Bradesco aceitou iniciar a construção de um programa de combate ao assédio moral. Nesse primeiro encontro o ponto divergente foi a proibição de divulgar o nome do assediador.
Para o diretor do sindicato, Gustavo Frias, que representou a Federação dos Bancários de SP e MS na negociação e volta hoje à mesa, “proibir a divulgação do nome de quem prática o assédio moral pode tornar sem efeito o pretendido programa. O assediador poderia se sentir protegido. Cabe esclarecer que a intenção dos sindicatos não é dar publicidade a casos ou nomes de envolvidos, tão somente solucionar o problema, impedir o assédio”.
O Bradesco informou que admite a denúncia anônima do assédio moral em seus canais internos. No sistema adotado pelo banco, o denunciante recebe um número, que serve para identificá-lo ao acessar informações sobre a apuração do caso. Os sindicatos reivindicaram tratamento psicológico ou psiquiátrico aos bancários envolvidos em casos de assédio moral, com cobertura do Bradesco Saúde. Reivindicaram ainda o mesmo tratamento às vítimas de assaltos ou sequestros.