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O Sindicato lançou na manhã desta quarta-feira, dia 25, a Campanha Nacional dos Bancários 2010 em São João da Boa Vista e Mogi Guaçu. Os diretores percorreram o centro das duas cidades, com manifestações em frente às agências e distribuição de folheto específico sobre a campanha à população e aos bancários. O lançamento foi animado com marchas de Carnaval, sob o comando da Banda Nossa. Com o lançamento hoje nessas duas cidades o sindicato encerra a etapa de apresentação da Campanha, que começou no último dia 19 em Campinas; passando por Amparo no dia 20 e Americana no dia 23.
A categoria reivindica reajuste de 11% (reposição da inflação no período de setembro/09 a agosto/10, mais 5% de aumento real); piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88); Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, mais R$ 4 mil; previdência complementar para todos; entre outros itens.
Neste ano, o slogan da campanha é “Outro banco É Preciso. Pessoas em 1º Lugar”. Os bancários querem discutir questões específicas e, ao mesmo tempo, retomar o debate sobre o sistema financeiro nacional, a começar pela regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal, pendente desde 1988. A pauta de reivindicações da campanha, aprovada na 12ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 23 e 25 de julho no Rio de Janeiro, foi entregue à Fenaban (Federação Nacional de Bancos) no último dia 11.
Agência do Bradesco em Mogi Guaçu
Comando negocia com Fenaban
Na primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, realizada ontem (dia 24) à tarde em São Paulo, predominou a discussão sobre o Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente do Trabalho, que tem como objetivo a prevenção do assédio moral e de outras formas de violência psicológica nos bancos. Na retomada desse debate, iniciado na mesa temática no primeiro semestre deste ano, não houve avanços. Entre outros pontos, a Fenaban não aceita discutir o conteúdo dos cursos dirigidos aos gestores sobre o tema e não concorda em divulgar o nome do denunciado por prática de assédio moral. O programa volta a ser negociado na próxima semana, quando ocorrem duas rodadas; na quarta-feira, dia 1º de setembro, e quinta-feira, dia 2. No mesmo dia, Comando e Fenaban negociam ainda reivindicações de Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária. O presidente do sindicato, Jeferson Boava, integrante do Comando, participou da primeira rodada.
O Comando Nacional dos Bancários e Fenaban definiram o calendário de negociação.
Dias 1º e 2/09 – Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária
Dias 8 e 9/09 – Emprego e Condições de Trabalho
Dias 15 e 16/09 – Remuneração
O Comando aprovou em reunião realizada no mesmo dia da primeira rodada de negociação, promover na próxima terça-feira, 31, Dia Nacional de Luta com três eixos: combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e mais segurança.
Ampliar a contratação de mulheres, negros e pessoas com deficiência, garantindo igualdade de oportunidades
Qualificação e requalificação profissional
Remuneração e Previdência
Reajuste salarial de 11% (inflação do período mais 5% de aumento real).
Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4 mil para cada funcionário
Piso salarial no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88).
Elevação do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá para o valor de um salário mínimo para cada item
Previdência Complementar para todos os bancários
Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal
Regulamentação da remuneração dos executivos
Democratização e ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Regulamentação do papel social dos bancos
Fim dos correspondentes bancários
Proteção contra os riscos de acidente de trabalho ou doença ocupacional
Programa de Reabilitação Profissional
Prevenção de adoecimento e promoção da saúde da mulher
Assistência médica, hospitalar, odontológica e medicamentosa
Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros ou extorsões
Ampliação dos equipamentos de prevenção
Adicional de risco de vida de 30% para agências, postos e tesouraria
Proibição de transporte de valores e guarda das chaves pelos bancários
Estabilidade provisória para vitimas de assaltos, sequestros e extorsões