Banco do Brasil tem prazo até o próximo dia 30 para apresentar o novo projeto do PCCS (Plano de Carreira, Cargos e Salários). É hora, então, de pressionar o banco, como definiu o 21º Congresso Nacional dos Funcionários, realizado entre os dias 28 e 30 de maio em São Paulo. Nesta quarta-feira, 23, é Dia Nacional de Luta, é dia de protesto nos locais de trabalho.
O projeto do novo PCCS tem sido discutido desde o dia 3 de fevereiro, quando foi instalada a mesa de Remuneração. Até maio último foram realizadas mais quatro reuniões, porém o tema permanece indefinido, a exemplo da adiada implantação do Plano odontológico. “Exigimos resposta, queremos que a diretoria do banco coloque em prática o que o presidente Aldemir Bendine pede em sua “Carta do presidente”, publicada na edição nº 61 da revista “bb.com.você”. Ou seja, cumprir o que prometeu”, destaca a diretora Elisa Ferreira, que tem representado a Federação dos Bancários de SP e MS na mesa de Remuneração.
Entre outros pontos, o novo PCCS deve estabelecer piso equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2. 257,52), jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários, e gestores imediatos sem alçada para decidir sobre comissionamentos e descomissionamentos. E mais. A proposta dos funcionários prevê a não obrigação de mudança de planos, incorporação do anuênio e gratificação semestral, isonomia, instituição de políticas afirmativas nos processos de seleção interna e garantia de seleção interna por provas para comisisonados.