Fenaban reconheceu durante a mesa Igualdade de Oportunidades, realizada no último dia 4, a existência de problemas na aplicação do plano de ação para combater as discriminações dentro dos bancos. Após apresentar os resultados do plano, que foi proposto durante lançamento do Mapa da Diversidade, em 2009, a Fenaban apontou como fatores determinantes para o atraso as inúmeras fusões no setor e a crise financeira mundial. Inclusive informou que já está refazendo o plano de ação. Segundo a entidade patronal, é difícil avaliar o quadro geral do sistema financeiro no que se refere à igualdade, uma vez que cada instituição adota metodologias diferentes ao apurar os dados. Para solucionar a questão, a Fenaban elaborou um cronograma para a unificação dos indicadores de cada banco. A proposta prevê que os indicadores sejam implantados até julho deste ano, permitindo a partir daí mensurar os pontos relevantes para um diagnóstico preciso da situação atual. Um exemplo seria a adoção por todos os bancos da metodologia do IBGE para classificação de raça. O que, cabe destacar, não ocorre hoje. Ainda segundo esse cronograma, em agosto será feito levantamento e consolidação dos dados baseados nesses indicadores. E, em setembro, avaliação geral.
Para a Fenaban, esses indicadores unificados permitirão compreender melhor os entraves que limitam o acesso e encarreiramento dos grupos discriminados, como no caso da ascensão profissional das mulheres e das diferenças salariais entre homens e mulheres. Segundo a secretária de Políticas Sociais da Contraf, Deise Recoaro, os sindicatos apostam na mesa temática visando construir um espaço para acompanhar as ações e formular alternativas.
Campanha – A Fenaban não apresentou proposta sobre a campanha pela valorização do aleitamento materno e da ampliação da licença-maternidade para 180 dias dirigida aos gestores e bancário