Dois pesos, duas medidas.
Enquanto nega PLR cheia para todos os funcionários, não valoriza aqueles que no dia a dia promovem o crescimento da instituição, o Itaú Unibanco abre os cofres para os altos executivos. Segundo o Dieese, o montante destinado para pagamento de bônus cresceu 86% entre 2008 e 2009, passando de R$ 121 milhões para R$ 225 milhões. Quer mais? O Dieese questiona o volume de recursos destinados para o pagamento de dividendos aos acionistas. O banco provisionou R$ 3,4 bilhões para essa finalidade, mas, por lei, os acionistas têm direito a receber 25% do lucro líquido, o que corresponde a R$ 1,8 bilhão.
É hora de pressionar
Frente a esse total desrespeito, o caminho é a luta, a mobilização, a pressão sobre o Itaú Unibanco. “Os sindicatos não aceitam essa postura do banco. É hora de protestar, é hora de pressionar, mobilizar”, avalia o presidente do nosso sindicato, Jeferson Boava.