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sindicato coordenou no último dia 20, em Campinas, Dia de Luta no Santander Real, com paralisação no período das 7 às 11h, atrasando em uma hora a abertura das agências Santander Senador Saraiva, Real Campos Sales (regional) e Santander Glicério (centro).
A paralisação, aprovada pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), em reunião no último dia 12, foi para pressionar o banco espanhol a reabrir as negociações sobre a renovação do aditivo ao acordo da categoria, e rediscutir não apenas o valor do Programa de Participação nos Resultados (PPR), mas também os critérios de distribuição. Durante o ato, os diretores do sindicato distribuíram jornal especial e, reunidos com os bancários, explicaram o desenrolar da luta. Nas demais agências do banco, distribuição do jornal.
Na última rodada de negociação, realizada no dia 22 de dezembro do ano passado, o Santander propôs um PPR rebaixado, que foi recusado na própria mesa pelos sindicatos. O banco pretende fechar um acordo de dois anos e pagar R$ 1 mil de PPR. Só que na assembleia de acionistas no ano passado aprovou o valor de R$ 223,8 milhões para remunerar os seus 26 diretores-executivos. O que representa, em média, R$ 8,62 milhões para cada um.
Para o diretor do sindicato e integrante da COE, Cristiano Meibach, “é hora de retomar a mobilização, pressionar o Santander. Neste dia 20 foi dado o primeiro passo de nossa luta em 2010”.
 

Os diretores Vander, Damião, Stela e Hamilton durante reunião no Santander

Glicério


 
 

Os diretores Silvio, Divino, Vera, Fátima, Alita e Eduardo no Santander Senador

Saraiva


 

Os diretores Cristiano e Patrícia reunidos com os bancários do Santander Real

Campos Sales


 

Fotos: Roberto Mercury

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