Foi o maior acordo de conciliação firmado durante o mutirão realizado na semana passada no Rio de Janeiro
Foram firmados 1.720 acordos pela Justiça do Trabalho até a última quinta; as 5.491 audiências envolveram R$ 19,4 milhões
FÁBIO GRELLET
DA SUCURSAL DO RIO
Foram firmados 1.720 acordos pela Justiça do Trabalho até a última quinta; as 5.491 audiências envolveram R$ 19,4 milhões
FÁBIO GRELLET
DA SUCURSAL DO RIO
No Rio, o maior acordo de conciliação firmado durante o mutirão da semana passada rendeu R$ 2,3 milhões a um ex-executivo do Unibanco, cujo nome não foi divulgado.
Ele cobrava R$ 3 milhões do banco, a título de créditos trabalhistas (horas extras e férias vencidas, por exemplo), mas o processo se arrastava desde 2003. Segundo o juiz Mauricio Pizarro Drummond, da 12ª Vara do Trabalho, responsável pelo acordo, o banco ainda poderia contestar o valor determinado pela Justiça do Trabalho, mas fez o acordo e pagará um valor inferior ao pedido.
A reportagem tentou ouvir o banco anteontem, sem sucesso.
Ao todo, os 1.720 acordos firmados pela Justiça do Trabalho no Rio durante as 5.491 audiências promovidas até as 10h da última quinta-feira envolveram R$ 19,4 milhões. O resultado é parcial -as tentativas de acordo continuariam.
“Para o juiz, não importa o valor, importa fazer justiça. A discussão sobre um valor menor é até mais importante, pois o autor da ação certamente depende mais desse dinheiro”, afirma Drummond.
O polidor Guilherme Rangel, 26, saiu muito satisfeito de uma audiência da Justiça estadual que lhe rendeu R$ 3.000, a serem pagos como indenização pela Light. A empresa cobrou R$ 100 como taxa de religação da luz sem que tivesse havido corte. Rangel passou dez meses inscrito no cadastro de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito. “Além do constrangimento de chegar a uma loja e não poder comprar a prazo, deixei de ganhar brindes por estar inscrito no SPC.”
A Light afirmou ter mobilizado 120 profissionais para participar do mutirão pela conciliação e ressaltou a importância da iniciativa para desobstruir a Justiça. O caso de Rangel foi um dos 354 acordos em 527 audiências sobre direito do consumidor feitas até as 10h de quinta-feira no Rio.
Ele cobrava R$ 3 milhões do banco, a título de créditos trabalhistas (horas extras e férias vencidas, por exemplo), mas o processo se arrastava desde 2003. Segundo o juiz Mauricio Pizarro Drummond, da 12ª Vara do Trabalho, responsável pelo acordo, o banco ainda poderia contestar o valor determinado pela Justiça do Trabalho, mas fez o acordo e pagará um valor inferior ao pedido.
A reportagem tentou ouvir o banco anteontem, sem sucesso.
Ao todo, os 1.720 acordos firmados pela Justiça do Trabalho no Rio durante as 5.491 audiências promovidas até as 10h da última quinta-feira envolveram R$ 19,4 milhões. O resultado é parcial -as tentativas de acordo continuariam.
“Para o juiz, não importa o valor, importa fazer justiça. A discussão sobre um valor menor é até mais importante, pois o autor da ação certamente depende mais desse dinheiro”, afirma Drummond.
O polidor Guilherme Rangel, 26, saiu muito satisfeito de uma audiência da Justiça estadual que lhe rendeu R$ 3.000, a serem pagos como indenização pela Light. A empresa cobrou R$ 100 como taxa de religação da luz sem que tivesse havido corte. Rangel passou dez meses inscrito no cadastro de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito. “Além do constrangimento de chegar a uma loja e não poder comprar a prazo, deixei de ganhar brindes por estar inscrito no SPC.”
A Light afirmou ter mobilizado 120 profissionais para participar do mutirão pela conciliação e ressaltou a importância da iniciativa para desobstruir a Justiça. O caso de Rangel foi um dos 354 acordos em 527 audiências sobre direito do consumidor feitas até as 10h de quinta-feira no Rio.
Fonte: Jornal Folha de S.Paulo – 13/12/2009