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A
diretoria da Caixa Econômica Federal apelou na última quinta-feira, dia 15, ao ajuizar dissídio coletivo de greve no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Desgastada perante seus empregados, optou pela truculência, resgatou sua postura autoritária já manifestada na greve de 2007. Enquanto o Comando Nacional dos Bancários, reunido em Brasília desde o último dia 13, buscava outros caminhos, alternativas para o impasse, junto ao governo, no Congresso Nacional, a Caixa Federal transferiu seu problema à Justiça. Mas já sofreu sua primeira derrota. Na última sexta-feira, dia 16, o vice-presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, indeferiu o pedido de liminar, onde a empresa solicitava a declaração de abusividade da greve, e marcou audiência de conciliação nesta quarta-feira, dia 21.
 

 

Greve suspensa


A notícia sobre o recurso da Caixa Federal ao TST mudou o rumo da campanha salarial 2009. Porém, só tornou pública na noite da última quinta-feira, depois que os empregados de Campinas e Região tinham decididos, em assembleia no sindicato no final da tarde, suspender a greve deflagrada no dia 24 de setembro. Decisão, aliás, que exigiu a contagem de votos dado o ‘empate’ visual. De forma democrática, a greve foi novamente colocada em votação. Placar final: 175 votos pela suspensão da greve, 159 pela continuidade do movimento e quatro abstenções.
Para o presidente do sindicato, Jeferson Boava, a campanha não acabou, muito menos a mobilização dos empregados. “Vivemos um impasse, que deve ser solucionado pela via da negociação. Empurrar a campanha para o TST não é solução. E isso já ficou claro quando o TST negou liminar à Caixa Federal e marcou audiência de conciliação. É preciso manter a mobilização. Os empregados devem estar prontos para futuros embates”.

 

O diretor do sindicato, Sílvio (1º sentido horário), participa de negociação

com a Caixa, na semana passada (foto: Eduardo Coelho – Fenae)


 

Fotos: Júlio César Costa


 
 

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