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o último final de semana, entre os dias 21 e 23, 127 delegados estiveram reunidos no 3º Congresso dos Bancários, Financiários e Cooperavitários de Campinas e Região, realizado no Recanto Campestre em Vinhedo. A tese Unidade na Luta, apresentada pela diretoria do sindicato, foi aprovada por ampla maioria. Ao final do congresso, a plenária aprovou também três moções de repúdio: ao golpe militar em Honduras, à intervenção norte-americana na Colômbia e ao assassinato de um sem-terra, ocorrido recentemente no Rio Grande do Sul; e uma de apoio aos trabalhadores da empresa Flaskô, de Sumaré.
O congresso foi aberto na noite da última sexta-feira pelo presidente Jeferson Boava e contou com a participação do presidente da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, David Zaia, o diretor da CUT, Marcelo Fiori, o diretor da Contraf-CUT, Plínio Pavão e o diretor da Federação dos Bancários de SP e MS, Reginaldo Breda. No segundo dia, sábado, quatro painéis. No período da manhã David Zaia abordou o tema “Perspectivas para o movimento sindical”. Em sua opinião, o movimento sindical não pode se transformar num “movimento oficialista. Nem ser a favor ou contra governos”. O papel dos sindicatos, o maior desafio hoje, “é afirmar, construir unitariamente propostas concretas que respondam aos interesses dos trabalhadores e sejam apresentadas a qualquer governo, independente do resultado das urnas nas eleições de 2010”, destacou.
No segundo painel “Campanha Salarial”, o advogado do sindicato, Nilo Beiro, abordou dois temas: Interdito Proibitório e Assédio Moral. Na mesma mesa, os diretores do sindicato Angela Faria, Elisa Ferreira, Cristiano Meibach e o presidente Jeferson Boava deram informações sobre o processo de negociação com a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander Brasil e Nossa Caixa, respectivamente. O tema campanha salarial voltou a ser debatido na manhã de domingo, antes da apresentação e votação de teses.

Sistema financeiro e economia brasileira
No período da tarde, os professores do Instituto de Economia da Unicamp, José Ricardo Barbosa Gonçalves e Maria Alejandra Madi abordaram o tema “Reestruturação do sistema financeiro e os impactos no mundo do trabalho”. No painel seguinte, o também professor do Instituto de Economia da Unicamp, Waldir Quadros abordou o tema “Perspectiva da economia brasileira”.


 

Painel Campanha Salarial
 

Painel “Perspectivas para o Movimento Sindical”
 

Painel “Perspectivas da Economia Brasileira”
 

Painel “Reestruturação do Sistema Financeiro e os Impactos
no Mundo do Trabalho”
 

O presidente Jeferson Boava defende tese Unidade na Luta,
apresentada pela diretoria do sindicato
 


Resoluções do 3º Congresso
Participação ativa da categoria na formulação e defesa de projetos políticos em prol dos bancários e de uma sociedade mais justa e democrática, inclusive, pelo acesso de dirigentes e bancários a cargos públicos, a conselhos municipais, a conselhos gestores de fundos de pensão, entre outros, a fim de encaminhar tais lutas e projetos dos trabalhadores.
I) AÇÕES GERAIS RELATIVAS À SOCIEDADE E ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS:
a)
Regulamentação do Art. 192 da Constituição, pela maior democratização do crédito, pela queda dos juros e spreads abusivos.
b) Pela rápida aprovação no Congresso Nacional, do Art. 158 da OIT, para por fim às demissões imotivadas.
c) Luta por um sistema pleno de seguridade social, que garanta a proteção mínima dos trabalhadores e cidadãos contra os riscos sociais e do livre mercado. Por uma Previdência pública e universal, com o fim do fator previdenciário e da Cobertura Previdenciária Estimada – COPES (data certa/ alta programada), pelo fortalecimento das políticas de seguro desemprego e de assistência social e pela plena efetividade das políticas do SUS.
d) Luta permanente pela valorização do salário mínimo, em função de sua enorme importância na sustentação e elevação do padrão a renda da maioria dos trabalhadores do país e dos aposentados, pensionistas e outros beneficiários das políticas de seguridade social.
e) Luta pela diminuição das jornadas de trabalho, sem a redução de salários e direitos.
II) AÇÕES RELATIVAS A DEFESA DOS INTERESSES DA CATEGORIA
a) Aplicação e defesa das Resoluções aprovadas nos Congressos da CONTRAF/CUT e FEEB- SP/MS.
b) Valorização da participação dos trabalhadores da categoria e aposentados, dando continuidade ao posicionamento democrático e pluralista do Sindicato, que reconhece e respeita as diferenças políticas, ideológicas e culturais da categoria.
c) Centro de Aperfeiçoamento Profissional e Sindical. No exercício das diversas atividades do Sindicato, a implantação do Centro de Aperfeiçoamento Profissional e Sindical é uma ação que pode a vir representar um grande fortalecimento da entidade, pois tem condições de operar no campo das idéias contrapondo-se a lavagem cerebral que os trabalhadores são submetidos, além de garantir a formação e aprimoramento profissional dos bancários.
d) Contratação total da remuneração e fim das metas abusivas.
e) Fim do assédio moral.
f) Fim da discriminação e garantia de oportunidades.
g) Valorização da saúde do trabalhador.
h) Organizações por Local de Trabalho.
i) Plano de Carreira, Cargos e Salários, construído com a participação do Sindicato e dos bancários e atingindo a todos os trabalhadores, para garantir o crescimento profissional dos trabalhadores com regras claras e democráticas.
j) Luta para ampliação da licença-maternidade, de quatro para seis meses, via incorporação na Convenção Coletiva.
k) Luta pelo aumento da segurança do trabalho, com ampliação das ações preventivas e dos investimentos nas empresas e a retomada das reuniões da Comissão de Segurança Bancária.

Fotos: Júlio César Costa

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