eunidos em Encontro Nacional na capital paranaense, entre os dias 2 e 4 deste mês, dirigentes sindicais do HSBC definiram as prioridades da campanha específica; a principal delas é sobre o programa de remuneração variável (PPR). Segundo os dirigentes, é preciso aprofundar o debate visando construir um modelo que proporcione uma distribuição mais justa.
O Encontro definiu também que é urgente a discussão sobre os planos de previdência complementar e de cargos e salários (PCS) e o programa Papa-filas. Quanto aos dois planos citados, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) vai encaminhar os debates, sistematizar os dados coletados em todo o país e elaborar propostas que atendam os anseios dos funcionários. No que se refere ao programa Papa-Filas, o Encontro decidiu orientar os sindicatos a intensificar o combate à terceirização. Em outras palavras, os sindicatos devem exigir do HSBC que todos os trabalhadores que exercem atividades bancárias tenham os mesmos direitos garantidos no acordo coletivo da categoria. Os dirigentes decidiram ainda a retomada da mesa de negociação sobre saúde.
Campanha – O Encontro de Curitiba aprovou também a deflagração de campanha nacional de valorização dos bancários do HSBC, com os seguintes lemas: Contratação Já; Basta de Demissões e PCS. Na avaliação do diretor do nosso sindicato e funcionário do HSBC, Danilo Anderson, que participou do Encontro, “a atual estratégia do banco é atender os grandes correntistas, em detrimento dos demais clientes. E do outro lado do balcão impera o descaso. A promoção, por exemplo, é apenas uma palavra e mais nada. Não existe aumento salarial. O trabalhador bancário apenas assume mais responsabilidades, mais trabalho. Não podemos compactuar com essa postura de desvalorização profissional”.
