O assalto ocorrido no dia 21 de julho na agência Barão de Itapura, que resultou em três mortes e dois feridos, deixou evidente a vulnerabilidade, a total insegurança no Itaú. Mostrou que o banco realmente não investe em equipamentos e recursos humanos – o local não tem filmadora. E a citada agência não é um caso isolado. Já ocorreram vários assaltos no Itaú nos últimos meses. A ganância do banco em inaugurar agências a todo hora, tem deixado de lado inclusive as portas giratórias com dispositivo detector de metais. O sindicato, que já encaminhou ofício ao banco cobrando solução para esse grave problema, tem lutado por mais segurança e não é de hoje. Na campanha salarial deste ano novamente o tema está na pauta de reivindicação, porém é preciso mais seriedade dos banqueiros. Exemplo: no próprio Itaú, uma circular interna determina que o gerente de Agência (GA) ou seu substituto, autorize a abertura da porta caso o cliente tenha dificuldade em entrar na agência. E quem não respeitar essa regra, será punido com perda de ponto no programa AGIR. Isso é uma irresponsabilidade. Quem deve ter o poder para abrir ou não a porta é o vigilante, profissional preparado para a função. Ou será que o gerente recebeu treinamento do banco? Pela falta de segurança e pela circular, pode-se afirmar, caro bancário: O Itaú não foi feito para você.
CAT – Logo após o assalto, diretores do sindicato foram até a agência; seis CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho) foram “abertas”; ou seja, o sindicato orientou os bancários a apresentar o documento ao médico e encaminhar ao INSS.