O diretor de Relações Sindicais do Bradesco, Geraldo Grando, disse aos diretores do nosso sindicato, Jacó e Divino, e ao presidente Silva, funcionários do banco, que os gerentes têm alçada para solicitar atendimento psicológico logo após os assaltos. A afirmação de Grando foi feita durante reunião na Matriz no último dia 18, em resposta ao precário atendimento psicológico prestado aos funcionários da agência de Hortolândia depois do assalto ocorrido no dia 31 de março, conforme denúncia publicada na edição nº 1153 deste jornal. Apesar de os casos mais graves – funcionários e clientes que sentiram mal-estar – terem sido encaminhados ao hospital, quem necessitou de ajuda psicológica foi atendido pelo telefone. Geraldo Grando destacou ainda que a “alçada” do gerente é uma regra dentro do banco; inclusive, se necessário, os funcionários traumatizados devem ser conduzidos à clínica especializada. Em outras palavras, o Bradesco lavou as mãos e jogou a responsabilidade aos gerentes. Para o sindicato, o Bradesco deveria criar uma “regra” que contemplasse parceria ou convênio com psicólogos e clínicas especializadas, sem necessidade de sair à procura de profissionais da área num momento bastante conturbado, como é o caso de um assalto. Sem falar que o funcionário, mesmo que quisesse, não poderia procurar assistência psicológica porque o serviço não é coberto pelo plano de saúde do banco.
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