Em nome da famigerada meta, o Itaú tem forçado os bancários a oferecer os serviços do banco até no camelódromo do Terminal Central de Campinas, conforme constataram diretores do sindicato. O principal serviço, claro, é abrir uma conta corrente, a exemplo do trabalho exercido por bancários nas dependências da financeira Taií instaladas nas Lojas Americanas e no supermercado Extra Perto, como denunciamos na edição anterior. O Itaú até o presente momento não deu nenhuma explicação sobre a denúncia do sindicato. Agora, deve dois esclarecimentos. “Caso contrário, o sindicato irá apresentar denúncia no Ministério Público do Trabalho”, avisa o diretor Vander da Cunha Claro.
O trabalho forçado imposto pela superintendência regional 21 em Campinas, que desloca bancários das agências para cumprir uma meta nunca alcançável, é irregular, prejudica o atendimento nas agências e joga por terra todo o trabalho desenvolvimento por outros setores do banco para reduzir a tensão, o ritmo alucinante nas agências. Do que adianta ginástica laboral para diminuir o estresse, se o bancário foi transformado num trabalhador que atua em múltiplas plataformas. E isso não é tudo. Como fica a performance em busca da harmonia no ambiente de trabalho? É possível harmonizar o ambiente de trabalho se os gestores estimulam uma competição desleal entre os funcionários, que são obrigados a “atacar” setores fora de sua área de atuação, definidas pelo próprio Itaú? Sem falar que essa “linha de frente” trabalha sem segurança alguma. Para finalizar, cabe mais uma pergunta: existe algum prêmio nessa “guerra”? Para o sindicato, não. “Tudo que é ganho no programa interno, denominado AGIR, por exemplo, é descontado da PLR prevista no acordo da categoria. O que é inaceitável. É hora do Itaú repensar outra estratégia de atuação, abrir mais postos de trabalho e oferecer condições de trabalho que possibilitem mais qualidade de vida”, destaca o diretor Vander.
O trabalho forçado imposto pela superintendência regional 21 em Campinas, que desloca bancários das agências para cumprir uma meta nunca alcançável, é irregular, prejudica o atendimento nas agências e joga por terra todo o trabalho desenvolvimento por outros setores do banco para reduzir a tensão, o ritmo alucinante nas agências. Do que adianta ginástica laboral para diminuir o estresse, se o bancário foi transformado num trabalhador que atua em múltiplas plataformas. E isso não é tudo. Como fica a performance em busca da harmonia no ambiente de trabalho? É possível harmonizar o ambiente de trabalho se os gestores estimulam uma competição desleal entre os funcionários, que são obrigados a “atacar” setores fora de sua área de atuação, definidas pelo próprio Itaú? Sem falar que essa “linha de frente” trabalha sem segurança alguma. Para finalizar, cabe mais uma pergunta: existe algum prêmio nessa “guerra”? Para o sindicato, não. “Tudo que é ganho no programa interno, denominado AGIR, por exemplo, é descontado da PLR prevista no acordo da categoria. O que é inaceitável. É hora do Itaú repensar outra estratégia de atuação, abrir mais postos de trabalho e oferecer condições de trabalho que possibilitem mais qualidade de vida”, destaca o diretor Vander.
Foto: Rodolfo Zambardi
SEEB_Campinas – Um Sindicato de Luta