Em rodada de negociação com sindicatos, federações, Contraf e Comissão de Organização dos Empregados (COE), no último dia 31, o Itaú melhorou sua proposta sobre o Programa Complementar nos Resultados (PCR) e aceitou conceder mil bolsas de estudo. Depois de muitos anos de reivindicação, é a primeira vez que o banco apresenta proposta concreta para o auxílio-educação. O diretor Vander participou da rodada como representante da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
PCR – Será pago para todos os bancários, sem metas individuais e sem compensação em programa de remuneração interno e na PLR garantida no acordo da categoria. O cálculo da PCR será com base em três indicadores: lucro líquido, ROE e índice de eficiência. O valor pode chegar a R$ 1.500,00, com garantia de pagamento mínimo no valor de R$ 730,00. Em 2003 e 2004, quando era denominado “Quanto Custa”, os valores pagos foram R$ 500,00 e R$ 800,00, respectivamente; em 2005 chegou a R$ 850,00 e no ano passado atingiu R$ 1.200,00. O pagamento será junto com a segunda parcela da PLR, que deve ocorrer no início de 2008. “Porém, já reivindicamos a antecipação da PCR”, destaca o diretor Vander.
Bolsa de estudo – O auxílio-educação será concedido para mil bancários com jornada de 6 horas, direcionado à graduação. O valor será de R$ 400,00.
Rodada dia 7 – A redação final do acordo (PCR e critérios para concessão das bolsas de estudo) será definida em nova rodada de negociação, a ser realizada neste dia 7 de agosto. A validade do acordo específico sobre o PCR e a bolsa será de dois anos. Os valores, no entanto, serão corrigidos anualmente. “Depois de intensas negociações e luta dos bancários, assinaremos pela primeira vez acordo com banco privado que prevê complemento de remuneração. Sem dúvida alguma, uma vitória, conquista da categoria”, avalia o diretor Vander.
Seeb Campinas