Durante visita a Campinas na última sexta-feira, dia 15/09, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou de plenária com sindicalistas e integrantes dos movimentos sociais da região em debate sobre a atual conjuntura política e econômica do Brasil.
Parte da diretoria de nosso Sindicato, incluindo o presidente Lourival Rodrigues, esteve presente no evento, considerado importante para a discussão da temática em âmbito regional.
O encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos.
“Uma das falas do ministro que mais chamou minha atenção foi sobre a importância da mobilização sindical no atual governo, como ferramenta de reconstrução social, assegurando direitos aos trabalhadores e distribuição de renda”, recorda Lourival.
No encontro em Campinas, Marinho cobrou dos sindicatos mobilização para exercer pressão política que favoreça a execução dos projetos progressistas e ressaltou a importância de se trabalhar para eleição de um parlamento que apoie esse projeto. “Compete a nós disputar este ambiente ideológico”
Sucateamento do MTE
A diretora de Relações Sindicais do Sindicato, Elisa Ferreira, que integra o Grupo de Trabalho formado por centrais sindicais, sindicatos e aliados políticos em defesa de uma reestruturação do MTE, conta que, antes da Plenária, Marinho se reuniu justamente com esta equipe.
“Nesta reunião foi entregue ao Ministro um documento elaborado pelo GT que faz a denúncia do sucateamento das estruturas do MTE e aponta caminhos para reconstrução da pasta, extinta pelo governo anterior”, explica.
Tanto no encontro, quanto na Plenária, o ministro reconheceu o processo de precarização da pasta no governo anterior, bem como os desafios atuais, entre eles, a questão orçamentária deste ano, uma vez que o trabalho está “recomeçando”.
Marinho apresentou ainda um breve balanço de 2023, ressaltando a geração de 1,17 milhões de empregos até agosto, além do trabalho em prol de uma política de valorização do salário mínimo. “Ele destacou que o salário mínimo é forma mais eficiente de distribuição de renda e falou também da necessidade da luta pela redução da jornada”, recorda Elisa.