A LER/Dort não é uma doença e sim um grupo de doenças do sistema músculo esquelético que aparecem com mais frequência em certas categorias de trabalhadores cujas atividades de trabalho exigem a execução de movimentos repetitivos, associados a esforços físicos ou manutenção de determinada postura por tempo prolongado. Essas doenças possuem características distintas e variam na sua intensidade.”Além de invisível, muitas vezes a LER/Dort é crônica”, avalia o diretor de Saúde do Sindicato, Gustavo Frias.
LER/Dort: bancários
Entre os anos 2018 e 2020 foram registrados 9.879 afastamentos de bancários em função de distúrbios osteomusculares, segundo relatório do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Menos de um terço desse total (2.714) foi classificado pela instituição pública como doença ocupacional. “Não bastasse a doença, os bancários precisam lidar com as repercussões negativas nos locais de trabalho, como discriminação e assédio moral”, destaca o diretor de Saúde do Sindicato. Segundo ele, pesquisadores da FundaCentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho), alertam para a necessidade urgente de medidas organizacionais que respeitam as capacidades psicofisiólogicas dos trabalhadores.
Para Gustavo Frias o debate sobre medidas de prevenção à Covid-19 domina o processo de negociação com os bancos, dado disseminação e letalidade da doença. “Porém, é preciso encontrar espaços para discutir ações contra as LER/Dort, visando reduzir o adoecimento físico e mental dos bancários”.
Plantão de Saúde: O Sindicato atende os bancários, financiários e cooperavitários adoecidos por LER/Dort no Plantão de Saúde, toda segunda-feira, no período das 14h às 17h, na sede em Campinas. Qualquer dúvida sobre licença saúde, afastamento do trabalho por motivo de doença ou abertura de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), agende uma consulta. Fone (19) 3731-2688 ou (19) 99666-0276.
Fonte: INSS/Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho