O Banco do Brasil não apresentou nenhuma contraproposta sobre os temas emprego e cláusulas sindicais e sociais, na quarta rodada de negociação, realizada hoje (26), em São Paulo. No máximo, os representantes do banco assumiram compromisso em estudar as reivindicações apresentadas pelos sindicatos e negaram mudanças em algumas cláusulas do Ativo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); a pauta foi entregue no último dia 13 de junho. A diretora do Sindicato, Elisa Ferreira, participou da rodada como representante da Federação dos Bancários de SP e MS. A quinta rodada será realizada no dia 3 de agosto; em negociação, as cláusulas econômicas.
Incorporados: O BB não aceita ampliar benefícios sociais como adiantamentos de férias e de vantagens de remoção aos funcionários incorporados que exerceram o direito de não aderir ao regulamento do banco.
LGBT: Os sindicatos apontaram a necessidade de discutir a questão com mais profundidade. Hoje, o banco disponibiliza o direito de utilizar o nome social, dentro da política de respeito à diversidade. “É necessário, no entanto, que o BB tenha ações mais efetivas nos locais de trabalho; entre elas, cursos que resultem numa verdadeira inclusão desses colegas”, destaca a diretora Elisa Ferreira.
GDP (Gestão do Desempenho Profissional):O BB nega estender e, consequentemente, incluir no Aditivo os três ciclos de avaliações aos primeiros gestores. Na verdade, quer apenas um ciclo de avaliação para todos os comissionados. ” O que é um tremendo retrocesso. Sem falar que não avança o debate sobre o conceito de desempenho ruim”, frisa a diretora do Sindicato.
A GDP foi concebida como uma avaliação 360º (superiores, subordinados, pares e autoavaliação) e com vários quesitos para compor a média. Os sindicatos têm apontados vários desvios; entre eles, o descomissionamento com base apenas na avaliação de um superior, desvirtuando completamente o conceito original da GDP.
Foto: Contraf
27/07/2018
BB não apresenta contrapropostas na 4ª rodada
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