Os sindicatos e a Fenaban se reuniram ontem (27), em São Paulo, para discutir o processo de avaliação do Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, previsto na cláusula 58º da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A negociação, no entanto, não avançou.
Após ressaltarem a importância do Protocolo e dos canais específicos para apurar as denúncias de assédio moral, os dirigentes sindicais reafirmaram a necessidade de a Fenaban informar os cinco casos mais recorrentes registrados nos canais dos bancos. E mais: os dirigentes sindicais propuseram a redução do prazo para apurar as denúncias, passando de 45 para 30 dias, querem saber e discutir os critérios utilizados para investigar as denúncias e como são aplicadas as punições em casos julgados procedentes. Essas reivindicações, cabe registrar, já foram apresentadas à Fenaban em reuniões anteriores, inclusive na realizada no último dia 22.
Para o diretor do Sindicato Gustavo Frias, que representou a Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, “a Fenaban, infelizmente, não demonstrou disposição em discutir e negociar medidas de avaliação do Protocolo, que trata dos casos de assédio moral”.
Os sindicatos e a Fenaban voltam a discutir o Protocolo no início de 2018.