A II Jornada continental pela democracia e contra o neoliberalismo, realizada entre os dias 16 e 18 deste mês de novembro, em Montevidéu (Uruguai), reuniu mais de 2.800 delegados de todos os países americanos (Norte, Sul e Central). A soberania das nações, a integração dos povos e a resistência ao livre comércio e às transnacionais também estiveram em debate.
Na abertura da II Jornada foi realizada uma grande marcha pelas ruas de Montevidéu, organizada pela central sindical uruguaia PIT-CNT e Central Sindical das Américas (CSA), UNI Global, dentre outras entidades. O vice-presidente do Sindicato e diretor jurídico da Contraf-CUT, Mauri Sérgio Martins de Souza, participou da Jornada.
Declaração
No primeiro dos 29 pontos da “Declaração de Montevidéu”, aprovada ao final da Jornada, os delegados afirmam que “os movimentos, organizações sociais e diversas expressões do campo popular das Américas, herdeiros protagonistas das lutas contra o imperialismo e os regimes militares na América Latina e no Caribe”, se levantam “contra a agenda neocolonial de livre comércio, privatização, saque e pobreza representada pelo derrotado projeto da ALCA”, e reafirmam “os princípios de solidariedade e internacionalismo que nos unem, assim como o compromisso de seguir lutando por uma transformação sistêmica contra o capitalismo, o patriarcado, o colonialismo e o racismo”.
Foto: Contraf-CUT