O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban iniciam nos dias 18 e 19 deste mês de agosto o processo de negociação da Campanha 2016; em discussão, temas gerais. As rodadas foram definidas durante a entrega da pauta de reivindicações, realizada hoje (9) na capital paulista. Após o encontro com representantes da Fenaban, o Comando entregou a pauta específica para a Caixa Federal, aprovada 32º Conecef. A entrega da pauta específica para o Banco do Brasil, aprovada no 27º Congresso Nacional dos Funcionários, será no dia 11. Cabe destacar que a Campanha é unificada, com mesa única, concomitante com mesas específicas com os Bancos públicos.
Aprovada na 18ª Conferência Nacional da categoria, realizada no final de julho passado (dias 29, 30 e 31), em São Paulo, e referendada pelos bancários da região de Campinas em assembleia no dia 4 deste mês de agosto, a pauta contempla as seguintes reivindicações prioritárias:
– Reajuste de 14,78% (percentual estimado da reposição da inflação registrada no período de setembro de 2015 e agosto de 2016, mais 5% de aumento real).
– PLR de três salários mais parcela fixa (R$ 8.317,90) e adicional de PLR equivalente a 2,2% do lucro líquido (linear).
– Garantia de emprego.
– Fim da terceirização e das metas abusivas.
– Combate ao assédio moral (manutenção do acordo sobre o Programa de Prevenção dos Conflitos no Ambiente de Trabalho).
– Regulamentação da remuneração variável; proibição da guarda das chaves e acionadores de alarme pelos funcionários.
– Melhoria nos planos de saúde dos funcionários, incluindo plano de saúde aos aposentados nas mesmas condições e valores vigentes enquanto ativos.
– Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Para a presidente do Sindicato, Ana Stela, a Campanha irá acontecer num momento em que a lucratividade dos Bancos, mesmo com a economia em recessão, permanece em patamar elevado. “A hora exige resistência e mobilização intensa. Com certeza, a categoria irá somar forças com os sindicatos em todo o país para enfrentar os banqueiros. Com unidade na luta é possível garantir e até ampliar direitos”.
Fotos: Júlio César Costa