A Diretoria de Pessoas do Banco do Brasil está cada vez mais exagerando nos termos e na arbitrariedade para gerenciar os funcionários. Desde que o diretor Carlos Netto assumiu aquela pasta, é comum a edição de Instruções Normativas que visam criar embaraços no ambiente de trabalho.
A pérola da vez é a alteração das normas referentes ao ponto eletrônico e registros de entrada/saída. O Banco agora considera fraude estar no ambiente de trabalho antes e depois do horário, sem especificar qual a tolerância. E mais: o BB não mais permitirá que os funcionários façam suas refeições no local de trabalho; no máximo, descanso ou estudo, mediante assinatura de um acordo por escrito. A Dipes também estabeleceu agora em cinco minutos o limite para registro do ponto eletrônico antes e após a jornada de trabalho.
Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários, novamente o BB cria regras com rigidez desnecessária, imputa ao funcionário responsabilidades da instituição e, como tem sido de costume nas edições de normas feitas pelas Dipes nos últimos anos, sempre quer facilitar para o Banco o assédio através de processos administrativos e ameaças de demissão. “Os diretores do BB não são submetidos ao ponto eletrônico, mas seria interessante para os funcionários ver o diretor Carlos Netto dar saída da Dipes em cinco minutos” completa.
Fonte: Contraf-CUT