O Dia Nacional de Luta por Emprego e Direitos foi marcado na cidade de São Paulo com manifestação na manhã desta quarta-feira (28) na Avenida Paulista, que reuniu mais de 5 mil trabalhadores. Os bancários de Campinas e Região foram representados por seis diretores do Sindicato: Donizetti, Daniel, Daniele, Lucinete, Marcelino e Samuel.
Organizado pelas seis centrais sindicais brasileiras (CUT, Força Sindical, UGT/União Geral dos Trabalhadores, CTB/Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Nova Central Sindical de Trabalhadores e CSB/Central dos Sindicatos Brasileiros), a manifestação teve como objetivo exigir que governo federal abra amplo debate e negociação das Medidas Provisórias 664 e 665, baixadas no final do ano passado. Para as centrais as MPs “atacam e reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas”.
Até o momento o governo ‘sinalizou’ mudança no seguro-desemprego, segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo, edição de ontem (27). Porém, na prática, nada avançou. Nem mesmo o diálogo. No primeiro encontro com as centrais, realizado no dia 20 deste mês de janeiro, os representantes do governo disseram que nada seria alterado. Segundo o citado jornal, no dia 3 de fevereiro acontece um novo encontro entre governo federal e centrais sindicais.
O Dia de Luta de hoje (28) abre uma série de manifestações e protestos. O próximo está agendado para o dia 26 de fevereiro, quando será realizada a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, em São Paulo. “As centrais, federações e sindicatos não aceitam retrocesso. É fundamental que o governo federal negocie com seriedade com todos os atores envolvidos. Os trabalhadores não abrem mão de direitos conquistados na luta. Exigimos diálogo já”, avalia o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
Fotos: Júlio César Costa